Mas levantando-se no Sinédrio um fariseu, chamado Gamaliel, mestre da lei, acatado por todo o povo, mandou tirar os homens por um pouco, e lhes disse: Israelitas, atentai bem no que ides fazer a estes homens. Porque antes destes dias se levantou Teudas, insinuando ser ele alguma cousa, ao qual se agregaram cerca de quatrocentos homens; mas ele foi morto, e todos quantos lhe prestavam obediência se dispersaram e deram em nada. Depois desse, levantou-se Judas, o galileu, nos dias de recenseamento, e levou muitos consigo; também este pereceu, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos. Agora vos digo: Dai de mão a estes homens, deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem de homens perecerá; mas se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele. (Atos 5.34-39)
Quem é responsável pela edificação, evangelização e glorificação do nome de Deus?
Você seminarista!
Essas responsabilidades são privilégios e deveres seus. Destarte em seus estudos, vida prática e ministério, deve colocar o seu melhor, realizando com todas as suas forças, amor e razão, sendo sempre sincero consigo e com muito temor de ser encontrado em oposição a Palavra de Deus e desvirtuando a Igreja de Cristo.
Temos vivenciado muitas confusões envolvendo os “crentes”, devemos analisá-las na perspectiva, não simplesmente de crítica, mas de amor, responsabilidade e prestação de contas com Deus, perseverando na verdade absoluta.
“Uma vez que os pastores levam sobre seus ombros a maior parte da carga da reforma da Igreja, é extremamente importante que o pastorado seja, acima de tudo exercido por homens, verdadeiros cristãos, com sabedoria divina, para guiar cuidadosamente outras pessoas nos caminhos do Senhor (...). Grande parte das causas do fracasso da Igreja acontece por causa dos enganos acontecidos no chamamento dos pastores.” (Philipp J. Spener, Pia Desideria, São Bernardo do Campo, SP. Imprensa Metodista, 1985, p. 16-21).