Vocês estão reunidos aqui por um propósito religioso, na preparação para o mais alto serviço religioso, que pode ser executado por homens – a direção de outros na vida religiosa. Isso significa que vocês têm tudo em comum com os que dirigirão, exceto o culto? Vocês estão reunidos aqui, separados de seus lares e de tudo o que esses lares significam; de suas igrejas nas quais vocês foram criados, e de tudo o que a membresia dessas igrejas significam; de todo o poder da influência natural e social da religião e não devem vocês mesmos formar uma comunidade, com vida orgânica espiritual e expressão religiosa próprias? Eu digo deliberadamente, que um grupo de homens jovens, vivendo separados, em uma vida comunitária, como a que vocês estão e devem estar vivendo, não pode manter uma vida religiosa saudável, plena, rica e individual, a menos que estejam dando expressão orgânica à sua vida religiosa como uma comunidade, e isso de uma maneira formal, periódica, com cultos normais, Nada pode tomar o lugar desse culto normal, orgânico, da comunidade se reunindo como comunidade. Sem isto vocês deixam de ser uma comunidade religiosa e carecem desse apoio e firmeza, desse estímulo e incentivo, que vem ao indivíduo da vida orgânica da comunidade à qual pertencem.
Warfield B.B. – A vida religiosa dos estudantes de teologia. p. 20-21. Facioli Gráfica e Editora Ltda. 1999. São Paulo – SP.
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