9.24.2009
Grife de Jesus!
9.23.2009
Curso de Teologia Exegética
Esta semana no seminário temos a oportunidade de participar de mais um módulo do curso de Pós-Graduação oferecido pelo SPN. Neste curso estão sendo esmiuçados os livros de 1,2 e 3 João e Judas.
9.15.2009
Estamos no seminário! Precisamos ler e ler muito. Um dos grandes desafios na vida de um seminarista são as leituras que faz. Somos nesta fase, esmagadoramente favorecidos com uma grande quantidade de leitura, e começamos então a nos tornar seletivo em nossas leituras e colocá-las em ordem de prioridade. Deparamos-nos, portanto com um dilema ao decidir o que não ler, pois mesmo que lêssemos ininterruptamente no decorrer de toda a vida, ainda assim seria muito pouco.
As informações que necessitamos são tantas, ao ponto de conhecermos apenas uma pequeníssima fração das preciosidades já escritas, e o tempo que dispomos em vida para diminuir esta discrepância é muito curto, e ainda nos perdemos, ao escolher de forma errada o material de leitura.
A boa leitura é valorizada, pois a informação que será adquirida com ela é muito importante para a vida do estudante e para todo o âmbito da vida pastoral futura. O livro que traz somente informação é bom, para a formação, mas é fundamental para a qualificação de sua busca, a incitação que a boa leitura lhe traz. A melhor leitura é a que estimula o leitor a se informar, te conduzindo a não mais coletar dados ou informações que apenas te ensinem, mas que te induzam ensinar-se a si.
Se o leitor não é estimulado a pensar e praticar aquilo que lê, os resultados daquela leitura serão inválidos para sua vida, criando apenas artificialmente aquele conceito, que pode se enfraquecer no decorrer do tempo, titubeando ao defender sua razão, não existindo crescimento verdadeiro. O foco da informação deve ser a percepção das idéias e a construção do aprendizado, que redunda em transformação de vida, se o que você tem lido não te motivou a isso, comece a rever suas leituras ou sua forma de leitura.
Conferência de Teologia Vida Nova
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9.10.2009
9.08.2009
JOSEPH PIPA
Trechos do Estudo:
Sermão Puritano: Pregação que Transforma
por
Joseph Pipa
“Nós aprendemos dos puritanos que é através do ensino e da pregação que a verdadeira reforma virá”. “Agora vamos nos concentrar na perspectiva que eles tinham sobre a aplicação do sermão. É exatamente nesta área da aplicação que o sermão têm mais a nos oferecer”.
“Todo sermão puritano tinham três partes: (1) a doutrina que é o resumo das verdades encontradas no texto; (2) a demonstração que era o desenvolvimento daquela doutrina através de argumentos da Escritura e da persuasão; (3) e finalmente os usos. Quando os puritanos falavam sobre usos eles queriam se referir à forma prática pela qual estas verdades se aplicam na vida pessoal do indivíduo.” “A quinta marca do sermão puritano que nós já falamos anteriormente é que ele era transformador. Os puritanos nunca ficavam satisfeitos apenas em ensinar aquela verdade ao povo e deixar que ela ficasse ali pairando no ar. A paixão deles era que as pessoas sentadas nos bancos da igreja fossem transformadas pela verdade do Evangelho”.
“Partindo da Escritura, os puritanos cuidadosamente distinguiam entre os tipos de aplicação a serem feitas. William Perkins desenvolveu algo importante partindo de II Tm. 3:16-17: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra". Baseado nesta passagem William Perkins ensinava que havia dois tipos básicos de aplicação: a aplicação intelectual e a aplicação prática. A aplicação intelectual tinha dois aspectos: positivo e negativo. O lado positivo seria informar às pessoas acerca das verdades que elas deveriam crer. A isto ele chamava de doutrina, apesar de estar usando doutrina aqui de uma forma diferente. E em segundo lugar, o negativo, seria a refutação do erro. A aplicação prática também tinha dois aspectos: o positivo e o negativo. Instrução (positivo), que consistia em conforto e encorajamento e correção (negativo), que consistia na admoestação. De acordo com Perkins, de cada passagem da Escritura poderíamos derivar estes tipos de aplicação, e que era o objetivo do pregador aplicar o texto destas diversas formas e de acordo com a intenção do Espírito Santo naquela passagem.”
“Geralmente a nossa aplicação é ineficaz porque nós não estamos conscientes das diversas categorias de pessoas que estão presentes na nossa audiência. E os puritanos eram mestres em usar aqueles tipos de aplicação que foram mencionados para determinadas categorias de pessoas presentes na audiência.”
“No Diretório de Culto de Westminster vemos que o pastor não precisa, toda vez que está pregando, ir até o fim para achar cada doutrina que está no seu texto, mas ele deve selecionar aquelas aplicações que acha que são mais apropriadas (através do convívio) para o seu rebanho. Em outras palavras, a forma pela qual o pastor puritano conhece e analisa a sua congregação é através do ministério pastoral de visitação, através do qual ele vem a conhecer as diversas necessidades da sua congregação. Estou convencido que ninguém pode ser um pregador eficaz sem um trabalho regular de visitação e convívio com o seu rebanho.”
Texto na íntegra na pág. http://www.monergismo.com/textos/pregacao/sermaopuritano3.htm
9.07.2009
COMO ZAQUEU!
Ouvimos muito no seminário discussões sobre a letra da "música do Zaqueu", uns a favor e outros contra. Busquei textos de pessoas respeitáveis sobre tal música e no blog do Rev. Ageu, diretor do JMC encontrei uma boa análise feita por um pastor da Assembléia de Deus, sobre o afamado Zaqueu e sua canção:
"Alguns internautas têm me instigado a analisar a composição “Faz um milagre em mim”. Eu vinha evitando fazer isso, a fim de não provocar a ira dos fãs do cantor que interpreta esse hit “evangélico”. Afinal, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.
Resolvi, pois, atender os irmãos que desejam obter um esclarecimento quanto ao conteúdo da canção mais cantada pelo povo evangélico na atualidade, a qual começa assim: “Como Zaqueu, eu quero subir o mais alto que eu puder”.
Primeira pergunta para reflexão: Zaqueu, quando subiu na figueira, era um seguidor de Jesus, um verdadeiro adorador? Não. Ele era um chefe dos publicanos, desobediente a Deus e corrupto (Lc 19.1-10). Nesse caso, como um crente em Jesus Cristo, liberto do poder do pecado, pode ainda desejar ser como Zaqueu, antes de seu maravilhoso encontro com Jesus?
Segunda pergunta para reflexão: Por que Zaqueu subiu naquela árvore? Ele estava sedento por salvação? Queria, naquele momento, ter comunhão com Jesus? Não. A Palavra de Deus afirma: “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura” (Lc 19.1-3). Ele não subiu na figueira porque estava desejoso de ter comunhão com Jesus, mas porque estava curioso para vê-lo.
Terceira pergunta para reflexão: O verdadeiro adorador deve agir como Zaqueu, ou como o salmista, que, ao demonstrar o seu desejo de estar na presença de Deus, afirmou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2)? Será que o pecador e enganador Zaqueu tinha a mesma sede do salmista? Por que um verdadeiro adorador desejaria ser como Zaqueu?
Mas o hit “evangélico” continua: “Só pra te ver, olhar para ti e chamar sua atenção para mim”. Outra pergunta para reflexão: Será que precisamos subir o mais alto que pudermos para chamar a atenção do Senhor? Zaqueu, segundo a Bíblia, subiu na figueira por curiosidade. Mas Jesus, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Observe que não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem olhou para cima e viu aquele pecador perdido e atentou para ele (cf. Mt 9.36).
A atitude de Zaqueu que nos serve de exemplo não foi o subir, e sim o descer, para atender o chamamento de Jesus: “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso” (Lc 19.6). Por conseguinte, pergunto: O adorador, salvo, transformado, precisa subir para chamar a atenção de Jesus? Não. Na verdade, o Senhor está com o contrito e abatido de espírito (Is 57.15). Espiritualmente falando, Ele atenta para quem desce, e não para quem sobe (Sl 138.6; Lc 3.30).
Mais uma pergunta para reflexão: Se a atitude que realmente recebe destaque, na história de Zaqueu, foi a sua descida, por que a canção enfatiza a sua subida? O mais lógico não seria cantar “Como Zaqueu, eu quero descer”? Reflitamos. Afinal, como diz uma frase que circula na grande rede, o Senhor Jesus morreu para tirar os nossos pecados, e não a nossa inteligência.
A composição não é de todo condenável, pois o adorador que se preza deve mesmo cantar: “Eu preciso de ti, Senhor. Eu preciso de ti, ó Pai. Sou pequeno demais, me dá a tua paz”. Mas, a frase seguinte provoca outra pergunta para reflexão: “Largo tudo pra te seguir”. Estamos mesmo dispostos a largar tudo para seguirmos ao Senhor? E mais: É preciso mesmo largar tudo para segui-lo?
O que o Senhor Jesus nos ensina, em sua Palavra? Em Mateus 16.24, Ele disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Renunciar não é, necessariamente, abandonar, largar, mas pôr em segundo plano. A própria família pode ser um obstáculo para um adorador. Deve ele, nesse caso, largá-la, abandoná-la? Claro que não! Renúncia equivale a priorizar uma coisa em detrimento de outra.
Não precisamos largar a família, o emprego, etc. para seguir o Senhor! Mas precisamos considerar essas coisas secundárias ante a relevância de priorizar a comunhão com Jesus (Mt 10.27). Nesta última passagem vemos que o adorador deve amar prioritariamente o Senhor Jesus, mas sem abandonar tudo para segui-lo! Não confundamos renúncia com abandono. O que devemos largar para seguir a Jesus é a vida de pecado, e não tudo.
A canção continua: “Entra na minha casa. Entra na minha vida”. O compositor se refere a Zaqueu, mas não foi este quem convidou o Senhor para entrar em sua casa. Na verdade, foi Jesus quem lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Nota-se, pois, que esta parte da canção não é essencialmente cristocêntrica, e sim antropocêntrica. Mais uma pergunta para reflexão: O hit em apreço prioriza a obra que Jesus faz na vida do pecador, ou dá mais atenção ao que o homem, o ser humano, faz para conseguir o que deseja? A canção enfatiza a Ajuda do Alto, ou a autoajuda?
Outra pergunta: Um verdadeiro adorador, um servo de Deus, alguém que louva a Jesus de verdade, que canta louvores ao seu nome, não é ainda uma habitação do Senhor? Por que pedir a Ele que entre em nossa casa e em nossa vida, se já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20)?
A parte mais contestada da composição em apreço sinceramente não me incomoda muito: “Mexe com minha estrutura. Sara todas as feridas”. Que estrutura seria essa? No Salmo 103.14 está escrito: “... ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Deus, é claro, conhece-nos profundamente. Ele conhece a totalidade do ser humano: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Creio que o compositor tomou como base o que aconteceu com Zaqueu. O seu encontro com o Senhor mudou a sua vida por completo, “mexeu com a sua estrutura” (Lc 19.7-10). Deus faz isso na vida do pecador, no momento da conversão, e continua a transformar os salvos, a cada dia (2 Co 3.18).
Quanto a sarar feridas, o Senhor Jesus de fato nos cura interiormente. Mas não pense que estou aqui defendendo a falsa cura interior, associada a regressão psicológica, maldição hereditária, etc. Não! O Senhor Jesus, mediante a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo, cura os quebrantados do coração, dando-lhes uma nova vida (Lc 4.18; 2 Co 5.17).
Diz ainda a canção: “Me ensina a ter santidade. Quero amar somente a ti. Porque o Senhor é o meu bem maior”. Sendo honesto e retendo o que é bom na composição (1 Ts 5.21), Deus, a cada dia, nos ensina a ser santos, em sua Palavra (Hb 12.14; 1 Pe 1.15-25). Além disso, Ele é, sem dúvidas, o que temos de mais precioso mesmo e, por isso, devemos amá-lo acima de todas as coisas (2 Co 4.7; Lc 10.27).
Quanto à última frase “Faz um milagre em mim”, o compositor comete o mesmo erro de português constante da campanha de publicidade da Embratel: “Faz um 21”. Na verdade, no caso da canção o correto seria: “Faze um milagre em mim”. E, no caso da Embratel: “Faça um 21”. (...)
Diante do exposto, que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). E quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14,15)."
Ciro Sanches Zibordi
http://cirozibordi.blogspot.com
TÁ ERRADO, MAS TODO MUNDO FAZ.
O fenomenal site de relacionamentos Orkut se tornou quase um nivelador universal. É uma febre a níveis mundiais. Adultos, jovens, adolescentes e crianças. Todos tem uma página no orkut. A grande ênfase é comunicação, de forma que aquele que ainda não tem orkut é considerado ultrapassado, quadrado ou até um analfabeto moderno. O Brasil lidera o ranking de usuários mundiais! Hoje se calcula mais de setenta milhões de “orkuteiros”, sendo que 70% destes são brasileiros.
Uma rápida navegação no site é possível encontrar todo tipo de informação e pessoas, fotos e muita, muita besteira. O próprio site do Orkut faz um alerta aos pais: “Solicitamos que todos os membros do Orkut tenham pelo menos 18 anos de idade. Se encontrarmos um perfil de um usuário menor de 18 anos, o removeremos permanentemente”. Comecei a me perguntar, qual seria o motivo deste alerta. Em um site de segurança respeitado encontrei essa informação:
Se você é pai ou mãe e suspeita que seu filho esteja utilizando o orkut, por favor converse com ele. O conteúdo disponível no orkut pode não ser aconselhável a qualquer pessoa. É importante compreender a importância de ser cauteloso ao publicar qualquer tipo de informação pessoal em qualquer lugar da internet, inclusive no orkut[i].
Mas pensei que isso ainda não me explica o fato de ser proibido para menores, e sim, afirma que é perigoso, mas para qualquer idade, o que corrobora com outro site, muito conhecido e utilizado:
A superexposição de informações pessoais ao público por meio do Orkut (comunidade virtual de relacionamentos) tem se tornado um prato cheio nas mãos de estelionatários. Somente no 1º Distrito Policial de Rio Preto, as ocorrências de estelionato praticado a partir de informações obtidas pela internet cresceram 30% nos últimos seis meses[ii].
Mas os estelionatários estão em toda parte e não procuram só perfis de menores de idade, então porque a proibição? Ao que a Delegacia de Investigações Gerais afirma:
O criminoso busca informações pessoais de um usuário do Orkut e depois faz ameaças por telefone, e-mail ou pessoalmente. Para acabar com as ameaças, os criminosos exigem dinheiro, os casos de extorsão cresceram 200% em um ano[iii].
Seriam estas as respostas para tantos crimes via telefone? Usando os nomes dos nossos filhos e fazendo ameaças? Ou existe algo mais? É bem fácil acessar grupos de mulheres que se prostituem e usam o espaço do Orkut para divulgar fotos, telefones e locais onde são realizados os encontros. O tráfico de drogas também é moda neste site, onde os traficantes fazem propagandas e ofertas com entrega à domicílio para todo o país! Tornando mais fácil os motivos do alerta do próprio site, sobre o cadastro daqueles que legalmente e espiritualmente são responsabilidade dos pais, diante dos riscos a que estão expostos através da internet.
O representante brasileiro do site respondeu à intimação feita pelo Ministério Público Federal de São Paulo em relação aos crimes cometidos no site de relacionamento virtual Orkut. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, a intimação do MPF é baseada na luta contra crimes de pedofilia, racismo, xenofobia, venda ilegal de remédios e violência contra animais entre outros crimes, realizados através de comunidades e páginas pessoais do Orkut.
Comecei a entender o motivo da proibição, e as pesquisas que alertam aos perigos da internet não paravam de aparecer. No entanto, alguns dizem que o risco não é só para menores é para todos, então não faz diferença, se os pais têm uma página, os menores também querem. A questão que surge então é a proibição legal, existe uma norma que está sendo negligenciada e ignorada. É errado, mas todo mundo faz! Essa é a resposta que ouvimos de imediato de qualquer um que seja menor ou líder de menores que os incentivam a desobedecerem às normas. E isso não é só sobre a internet, é também sobre músicas evangélicas que estão sendo ouvidas de formas clandestinas, são vídeos que são gravados de maneira errada e proibida por lei e as tão antigas cópias de livros que fazemos pois o original é muito caro. Então ouvimos com facilidade: “Pirataria é só se eu fizer em grande quantidade para revender. Só para o meu uso, não está errado.” Se não for permitido, está errado sim! Destarte o alerta da infalível, Palavra de Deus:
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”. (Rm 13.1-7)
Em toda a Bíblia encontramos alertas a obediência à Deus e às autoridades e suas leis. Conforme lemos acima percebemos a importância da autoridade e do respeito e obediência as autoridades e em contrapartida temos as igrejas que estão incentivando seus adolescentes e até crianças a mentirem, ao se cadastrarem nos sites proibidos para menores, encontramos inúmeras igrejas onde as programações e até orientações “espirituais” são feitas às crianças no site proibido aos menores. Quero deixar bem claro que não sou contra o uso do Orkut, mas não vejo com bons olhos aqueles que negligenciam a proibição da idade requerida para o cadastro no site.
O resultado é alarmante, hoje a maioria dos adolescentes e crianças das nossas igrejas estão cadastrados no site que é proibido para menores de idade, e isso tem sido incentivado e autorizado não só pelos “lideres espirituais” mas também pelos pais destas crianças entregues a mercê de toda a pornografia, drogas, prostituição e crimes encontrados nas páginas do orkut. Este assunto não é nem considerado pelos pais e responsáveis, pois alegam ser uma proibição sem fundamento, e ainda afirmam que é proibido, mas todos têm então tudo bem. Está errado! Se é proibido deve ser cumprido!
Quantos delitos, considerados pequenos, vão continuar a ser prática comum dos cristãos, pelo fato de ser algo errado, mas que é banal? Isto é banalização da fé, da crença, do sacrifício de Cristo que foi realizado pelos seus! Quantos mandamentos estão sendo negociados, pelo fato de que todos os amigos de seu filho menor tem, então você não tem como proibir a participação dele? Você realmente quer que seu filho faça o que a maioria está fazendo? E para o futuro dos seus filhos você ora para que ele continue fazendo tudo que é errado, mas é comum? Afinal a maioria faz né! Então tudo bem! Ele não foi chamado para ser sal e nem luz, e sim chuchu que pega o sabor da maioria.
[i]Site:ttp://tudosobreseguranca.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=671&Itemid=163 Acessado dia 02.09.09 às 20h.
[ii] Site:http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/reportagens/2006/05/11/ult2616u288.jhtm
Acessado dia 02.09.09 as 20h.
[iii] Site:http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/reportagens/2006/05/11/ult2616u288.jhtm
Acessado dia 02.09.09 as 20h.
Diogo Freitas