Estamos no seminário! Precisamos ler e ler muito. Um dos grandes desafios na vida de um seminarista são as leituras que faz. Somos nesta fase, esmagadoramente favorecidos com uma grande quantidade de leitura, e começamos então a nos tornar seletivo em nossas leituras e colocá-las em ordem de prioridade. Deparamos-nos, portanto com um dilema ao decidir o que não ler, pois mesmo que lêssemos ininterruptamente no decorrer de toda a vida, ainda assim seria muito pouco.
As informações que necessitamos são tantas, ao ponto de conhecermos apenas uma pequeníssima fração das preciosidades já escritas, e o tempo que dispomos em vida para diminuir esta discrepância é muito curto, e ainda nos perdemos, ao escolher de forma errada o material de leitura.
A boa leitura é valorizada, pois a informação que será adquirida com ela é muito importante para a vida do estudante e para todo o âmbito da vida pastoral futura. O livro que traz somente informação é bom, para a formação, mas é fundamental para a qualificação de sua busca, a incitação que a boa leitura lhe traz. A melhor leitura é a que estimula o leitor a se informar, te conduzindo a não mais coletar dados ou informações que apenas te ensinem, mas que te induzam ensinar-se a si.
Se o leitor não é estimulado a pensar e praticar aquilo que lê, os resultados daquela leitura serão inválidos para sua vida, criando apenas artificialmente aquele conceito, que pode se enfraquecer no decorrer do tempo, titubeando ao defender sua razão, não existindo crescimento verdadeiro. O foco da informação deve ser a percepção das idéias e a construção do aprendizado, que redunda em transformação de vida, se o que você tem lido não te motivou a isso, comece a rever suas leituras ou sua forma de leitura.
"O homem que lê é cheio, o homem que escreve é exato, o homem que fala é pronto" Bacon
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