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9.08.2009

JOSEPH PIPA






O Dr. Pipa estará na capela do SPN no dia 20.10.09, nos falando sobre o tema: "Calvino e a Pregação". NÃO PERCA!
Abaixo seguem alguns trechos de um estudo de Joseph Pipa sobre o estilo de sermão feito pelos puritanos, que pode ser encontrado em sua íntegra no site Monergismo.


Trechos do Estudo:

Sermão Puritano: Pregação que Transforma

por

Joseph Pipa

“Nós aprendemos dos puritanos que é através do ensino e da pregação que a verdadeira reforma virá”. “Agora vamos nos concentrar na perspectiva que eles tinham sobre a aplicação do sermão. É exatamente nesta área da aplicação que o sermão têm mais a nos oferecer”.

“Todo sermão puritano tinham três partes: (1) a doutrina que é o resumo das verdades encontradas no texto; (2) a demonstração que era o desenvolvimento daquela doutrina através de argumentos da Escritura e da persuasão; (3) e finalmente os usos. Quando os puritanos falavam sobre usos eles queriam se referir à forma prática pela qual estas verdades se aplicam na vida pessoal do indivíduo.” “A quinta marca do sermão puritano que nós já falamos anteriormente é que ele era transformador. Os puritanos nunca ficavam satisfeitos apenas em ensinar aquela verdade ao povo e deixar que ela ficasse ali pairando no ar. A paixão deles era que as pessoas sentadas nos bancos da igreja fossem transformadas pela verdade do Evangelho”.


“Partindo da Escritura, os puritanos cuidadosamente distinguiam entre os tipos de aplicação a serem feitas. William Perkins desenvolveu algo importante partindo de II Tm. 3:16-17: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra". Baseado nesta passagem William Perkins ensinava que havia dois tipos básicos de aplicação: a aplicação intelectual e a aplicação prática. A aplicação intelectual tinha dois aspectos: positivo e negativo. O lado positivo seria informar às pessoas acerca das verdades que elas deveriam crer. A isto ele chamava de doutrina, apesar de estar usando doutrina aqui de uma forma diferente. E em segundo lugar, o negativo, seria a refutação do erro. A aplicação prática também tinha dois aspectos: o positivo e o negativo. Instrução (positivo), que consistia em conforto e encorajamento e correção (negativo), que consistia na admoestação. De acordo com Perkins, de cada passagem da Escritura poderíamos derivar estes tipos de aplicação, e que era o objetivo do pregador aplicar o texto destas diversas formas e de acordo com a intenção do Espírito Santo naquela passagem.

“Geralmente a nossa aplicação é ineficaz porque nós não estamos conscientes das diversas categorias de pessoas que estão presentes na nossa audiência. E os puritanos eram mestres em usar aqueles tipos de aplicação que foram mencionados para determinadas categorias de pessoas presentes na audiência.

“No Diretório de Culto de Westminster vemos que o pastor não precisa, toda vez que está pregando, ir até o fim para achar cada doutrina que está no seu texto, mas ele deve selecionar aquelas aplicações que acha que são mais apropriadas (através do convívio) para o seu rebanho. Em outras palavras, a forma pela qual o pastor puritano conhece e analisa a sua congregação é através do ministério pastoral de visitação, através do qual ele vem a conhecer as diversas necessidades da sua congregação. Estou convencido que ninguém pode ser um pregador eficaz sem um trabalho regular de visitação e convívio com o seu rebanho.

Texto na íntegra na pág. http://www.monergismo.com/textos/pregacao/sermaopuritano3.htm


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